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Aline Abreu. Tecnologia do Blogger.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

E as férias estão ai

Oi pessoal, não sei se já falei pra vocês, mas desde julho desse ano decidi que eu vou emagrecer, por estética sim(e me sinto até envergonhada de dizer isso, eu queria mesmo não me importar), mas também por saúde. Por que por saúde? Bem, por que eu estava com nódulos de gordura no figado, por que eu estava com dores do joelho e na coluna e por que eu estava realmente me alimentando muito, muito, muito mal mesmo. Eu comia praticamente todos os dias, almoço e jantar no mcdonalds.

Enfim, em julho decidi que eu ia começar a ter uma alimentação mais saudável. Procurei um nutricionista, e mais outro e mais outro e descobri que os nutricionistas vivem passando dietas que não cabem nem no meu bolso e nem no meu tempo.
Pois bem, comecei a pesquisar sobre alimentação e nesse meio de tempo uma amiga me levou para conhecer um lugar chamado espaço vida saudável.
Juro que a primeira vista eu achei muito estranho. Como assim, tomar uns chás e um shake poderia substituir uma refeição sem que eu sentisse fome? Mesmo assim eu experimentei. Sai do lugar empaturrada, como se eu tivesse comido até mais mais que um lanche do MCdonalds. Mas sabe o que mais me surpreendeu? O sabor! Isso mesmo, eu gostei do sabor. Claro que não de todos, afinal, sempre tem alguma coisa que não gostamos né?
O mais difícil foi tomar os chás, é quase um litro de água e pra quem não está acostumado é bem difícil. Comecei a tomar no jantar e a cada dia que eu ia para o espaço eu ganhava dicas novas de alimentação além do shake.
Comecei a comer frutas pela manhã, a comer pão integral e queijos brancos, mas mantive o presunto que é mais barato que o peito de peru. Comecei a comer lanches entre o almoço e a janta. Comecei a tomar mais de uma vez por dia o shake. Comecei a descobrir doces gostosos e menos calóricos.
Deixei de comer o que eu gostava? Nem pensar! Como pizza, lanches, carnes, entre outras coisas mais, inclusive chocolate e sabe o que? Emagreci 14 Kg! Estou me sentindo bem melhor que antes. Não só pela estética, mas também pela minha saúde.
Passei a ingerir mais fibras, mais proteínas, mais vitaminas, diminui o açúcar.
Cheguei ao peso que eu quero? AINDA não!
Comecei a fazer academia a 3 meses e sei que fazendo musculação meu peso irá diminuir menos, mas eu continuarei emagrecendo.
E as férias estão ai. Estou preocupada em me exceder? NÃO. Eu aprendi a comer direito e sei que não vou exagerar, vou praticar exercícios, me hidratar e aproveitar tudo que o verão me oferece!
Vou ser feliz e sendo feliz conseguirei bem mais resultados que me matando com dietas milagrosas.
O importante não é comer pouco, é comer direito, comer coisas que você gosta, comer bem. Ingerir os nutrientes e comer sim porcarias de vez em quando! Ser magro nem sempre é ser saudável. Ser gordo nem sempre é ser doente. Se você se alimentar corretamente e fizer exercícios, sua saúde estará OK e pouco importa o peso que a balança mostrará então, o que importará é como você estará se sentindo.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Meu corpo, minhas regras.


Eu sei que falar de estupro e de direitos sobre o próprio corpo parece ultrapassado em 2012. Até por que isso não tem razão de ser. Mulheres podem andar livremente pelas ruas, com as roupas que bem entenderem(Sabe aquele vestido lindo, curtinho e justo?) e nada vai lhes acontecer, ela não irão ouvir grosserias, nem intimidações, não serão abordadas por ninguém e não serão estupradas. Mulheres podem também ir a uma festa e assim como os homens, podem beber e passar um pouco do limite que nenhum homem ou mulher irá se aproveitar da situação. Ninguém irá lhe passar a mão, tentar forçar a barra.
O que? Não é isso que acontece? As mulheres não podem sair com a roupa que quiserem? Mas isso aqui não é uma democracia, um estado laico onde todas as pessoas tem direitos IGUAIS? Achei que fosse, que decepção.
Isso quer dizer que quando eu sair vou ter que ver se a roupa não está provocativa demais, por que tem um monte de animal irracional que não consegue segurar o desejo e precisa sair espalhando a sementinha por ai? Achei que homens e mulheres fossem criados como seres racionais e educados de maneira a saberem que machucar alguém é errado, independente das escolhas dessa pessoa. Achei que os homens fossem ensinados que uma mulher que está bêbada não tem condições de decidir se quer transar com ele ou não.
Então o corpo é meu, mas eu não posso fazer as regras, por que elas só são válidas dentro de um determinados contexto? É isso mesmo?
Eu posso escolher não transar com um cara, se eu estiver lúcida e com roupas “comportadas”. Eu tenho direito de não ser estuprada, desde que eu seja comportada, não use roupas curtas, não beba, não ande sozinha na rua e fuja de todos os homens por que eles são potenciais estupradores?
Vejam bem, não sou eu que diz isso, não é o feminismo que diz isso, quem diz isso é uma cultura machista onde é normal uma mulher que não é “comportada” ser julgada e caso sofra alguma violência, ser culpada. Quem diz isso são as pessoas que impõe que determinada roupa chama a atenção, que c* de bêbado não tem dono, que é perigoso andar sozinha.
Uma coisa interessante me aconteceu no último dia do ano: Eu sai a pé para ir a casa de um amigo, por volta das duas horas da tarde, estava de vestido, na altura do joelho, um vestido preto e branco, de um ombro só. A casa desse meu amigo fica a uns 5 quarteirões da casa da minha mãe. Quando eu estava atravessando o segundo cruzamento, passaram dois rapazes de carro e buzinaram. Eu ignorei. Rio Claro, pra quem não conhece, é uma cidade construída em plano cartesiano, ruas e avenidas perpendiculares, quarteirões de 100 m e uma rua vai, a outra vem. Eu segui meu caminho e de repente, um carro para do meu lado,(é o carro que buzinou deu a volta no quarteirão), ai o rapaz me diz: meu amigo quer te conhecer, sem parar de andar, ergui a mão esquerda e mostrei minha aliança dourada e a atitude deles mudou totalmente: Desculpa ai, não quis faltar com respeito e foram embora. Eu descobri que um anel de ouro é muito poderoso.
Eles passaram a me respeitar, não por mim, mas pelo meu marido. Passaram a respeitar a ele, não a mim.
Em uma sociedade onde achamos que certos grupos recebem privilégios, como cotas e leis que apoiam, não conseguimos ver que além das leis é preciso mudar a mentalidade das pessoas. Mas olha, vou te contar, tá difícil.
 

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